18 de jun. de 2015

#Desabafo: Filosofia nas escolas



Gente, eu sinceramente, não sei mais que rumo esse blog vai tomar. Eu falo sobre muitas coisas aqui, extremamente variadas, então fod%-@$, eu vou escrever o que vier na minha cabeça.
Eu acho que a maioria das pessoas não costumam gostar de filosofia. Aquela aula sonolenta, com professores que dão sono, geralmente chatos, e que os alunos não estão dispostos a prestar a atenção. Pelo menos boa parte deles. E eu fico pensando: qual será o motivo disso?
Primeiramente, podemos citar a não aplicação direta no dia a dia. Muitos pensam que filosofar é "fazer o ócio", ou seja, ficar pensando, sentado numa praça, sobre o mundo e o que há nele. Porém, não é bem assim. 
Claro que isso também é filosofar, mas a filosofia está em tudo. Não falo do simples pensar, mas na reflexão sobre nossos atos, ou quando vamos tomar novas ações, e paramos pra pensar se vão valer a pena, enfim. 
Porém, nas escolas - pelo menos as brasileiras - não estimulam os estudantes a pensarem (nas aulas de filosofia). Essas aulas acabam se resumindo a decorar quem foi Sócrates, Platão e Aristóteles - podemos adicionar Karl Marx também. O "amor a sabedoria", a busca pelo conhecimento, não é explorada. E sim decorar conceitos como "o que é trabalho?", "o que é alienação?", "o que é a dialética de Platão?", "qual a relação do mito da caverna com...?". 
Essa é uma coisa que eu já vejo diferente em sociologia. Nessa matéria há um relato de sociólogos - que sim, devemos saber os conceitos desenvolvidos por estes -, só que aprendemos a aplicação desses pensamentos na sociedade. Podemos observar a consequência desses pensamentos, que não cabem somente a acadêmicos e intelectuais, mas que se ampliam para "o povão", a "massa" da sociedade. Fato diferente da filosofia, que acaba se restringindo aos intelectualizados. 
Contradição? O fato de ser uma "matéria" presente na vida de todos, e ao mesmo tempo ser restrita aos estudiosos? Sim. Não está entendendo? Vou usar Karl Marx como exemplo.
Sabemos que Karl Marx foi uma figura muito intrigante, que pegou pensamentos de outros estudiosos, e criticou esses pensamentos, ou ofereceu apoio. Denominou-se socialista científico, empregando que o proletariado deveria fazer uma revolução contra a burguesia, e tomar o poder. Daí, teríamos a diminuição da alienação, da mais valia, etc. É claro e evidente que os desejos de Marx não foram atendidos plenamente, levando em consideração que, o socialismo - de fato - começou de uma forma diferente (com a revolução no campo), além de, futuramente, se tornar uma ditadura. 
O que quero dizer com isso é que o pensamento de Karl se disseminou. Não era só estudado por acadêmicos, sociólogos e economistas, mas também pela classe dos proletários, ou até mesmo por uma minoria burguesa que apoiava os pensamentos de Marx - com algumas modificações, é claro. 
As aplicações sociais, da filosofia, já não ocorrem de forma muito constante. Não vemos a sua influência no mundo. Não estudamos o quão foi importante. Só sabemos que foi - e é - importante, e decoramos o que cada filósofo fez, para depois esquecer. 
O que eu estou querendo dizer é que decoramos a importância da filosofia, mas não a entendemos. E são geralmente aqueles, que se interessam pela matéria, que acabam entendendo de fato a influência desse "amor a sabedoria". Mas esse "entender" não é estimulado nas aulas. 
Resumindo, meu objetivo com este post é fazer uma revolução no ensino da filosofia. Sei que é um importante conhecimento, e por isso, proponho mais reflexão, e menos "decoreba". 
Até a próxima inspiração.

16 de jun. de 2015

ESCREVER

Nossa... faz muito tempo que eu não venho aqui, né?! É que meu dia a dia tava meio corrido, mas consegui um pouco de tempo pra voltar a compartilhar com vocês minhas emoções e sentimentos. 
O que eu gostaria de falar hoje é sobre a arte de escrever. Não acho que eu escrevo bem. Na verdade, nunca fui muito boa com palavras. Me lembro que minha mãe sempre elogiava meus trabalhos de poesia quando eu era mais nova, mas tudo não passava de uma ilusão. Mas o que acho mais intrigante é quem sabe escrever. Belas e sábias palavras, que num arranjo diferente conseguem transmitir uma mensagem. Impressionante como essas pessoas permitem o talento florescer através dessa arte. Arte impossível pra mim. 
Deve ser por isso que eu admiro tanto. Palavras, de um tempo pra cá, não são como antes, letras amontoadas que formam frases. Palavras, assim como monumentos, quando escolhidas e montadas, formam estruturas arquitetônicas belíssimas, as quais me deixam em estado de choque, me levando a pensar como determinada pessoa foi capaz de transmitir uma mensagem através de orações pensadas. 
O pensador, que tenho admirado bastante, é Carlos Drummond de Andrade. Não sei se só eu me identifico com suas frases, mas são encantadoras. 


"Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar".
"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade".
"Não é fácil ter paciência diante dos que a têm em excesso".

Não são só os grandes poetas que me intrigam. Aqueles que transformam as palavras, frases, orações, em música, se destacam também. Gabriel, O Pensador, vem se mostrando um grande sábio; não rima só por rimar; ele sabe articular as palavras em forma de canção, de modo que elas compõem uma mensagem.

Ultimamente, venho fazendo análises de algumas músicas. Sendo honesta, não fui capaz de compreender essa letra só (se quiser saber seu significado, procure aqui). Essa canção, de Engenheiros do Hawaii, me trouxe a um estado de reflexão. Não sobre o capitalismo, em si, mas sobre a arte da palavra. Como uma pessoa foi capaz de escrever a música, de forma tão planejada e espontânea ao mesmo tempo? Deixo essa pergunta de reflexão pra vocês. 


Não sei se consegui passar a mensagem que desejava, mas foi a única forma de me expressar. 



4 de abr. de 2015

Amor: a futilidade importante

Vi o vídeo da Karol Pinheiro sobre amor, e tomei iniciativa pra falar sobre algo que queria discutir há algum tempo.
Não vou dizer que já amei. Porque na verdade nem sei. Só sei que já gostei de alguém, e tentei controlar a situação, mas é meio difícil.
Explicar? Tudo bem.


Sempre tem aquela hora que você fica meio iludido com a situação, achando que vai ter um futuro brilhante com alguém, mas fala sério. Isso não é uma certeza em nossas vidas. Principalmente quando você começa a gostar de uma pessoa, e mesmo sabendo que nunca vai dar certo, você continua insistindo nela. Até que ele começa a gostar da sua amiga e não tem mais nada pra fazer, senão chorar ou sei lá. Querer dar um murro nele. Ou nela.
E o pior de tudo é que um sentimento tão fútil consegue tomar conta da nossa cabeça. Sim, nossa cabeça, pois a gente não sente pelo coração. E o que é o sentimento? Tá, isso fica pra depois.
Tantas pessoas morrendo de fome, ou de sede, e a gente no quarto, sofrendo por amor. Sinceramente, acho isso muito ridículo. O que fazer? 
Ainda não descobri. Mas descobrirei algum dia. 
Algo ruim também é se desfazer de um "amor" que foi feito sem querer (que na minha opinião, é o verdadeiro amor). É tão complicado, e tô nessa há algum tempo haha.
E quando você se força a gostar de alguém, e se quebra pra desfazer? Meu Deus, difícil essa. Tô nessa também.
Deu pra perceber que sou meio complexada, né? E acho que quase todo mundo é. Nossa cabeça é tomada por um sentimento cuja importância é tão pequena e tão grande ao mesmo tempo.
Por que existe o amor? Se ele é tão fútil, por que da sua existência? Por que procriar, por que dar continuidade à vida? Será que o amor é um mecanismo necessário pra isso?
Se você  é embarcado com essas perguntas, não se preocupe. Também sou.